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No livro "Araçá dos Luna Freire" o autor Antonio Freire apresenta uma vasta pesquisa sobre a origem dos Luna, tecendo comentários sobre diversos personagens da nobreza espanhola que possuíam o título de nobreza vinculado ao nome "Luna", entre os quais o famoso personagem Álvaro de Luna, que ostentava o título de Conde de Luna, sobrinho do Arcebispo de Toledo Pedro de Luna. Álvaro tornou favorito do rei João II de Castela e em 1423 foi tornado condestável do reino, em uma época da história da Espanha formada por reis fracos e nobres muito poderosos, alcançando depois o título de Mestre de São Thiago, tornando-se então o personagem mais importante do reino.

Cita ainda o autor que os nobres "Lunas" tiveram sua origem na Espanha, transferindo-se para Portugal onde formaram uma outra arvore genealógica. Desses nobres de origem espanhola, o livro "350 anos da família Luna no Brasil" nos informa que aportou no Brasil, na fabulosa costa de Ipojuca, Pernambuco, o personagem Álvaro Gonçalves de Luna, aquele que podemos concluir ser o "Adão" da família Luna Freire no Brasil.

Capítulo I - Ipojuca dos Luna Freire

(83)99660-0446

História dos Lugares

I. Ipojuca

 

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis: o dos caetés.

A colonização europeia de Ipojuca teve início em 1560, após a escravização dos índios caetés. A partir daí, os colonos de origem europeia puderam ocupar as terras férteis e ricas em massapê de Ipojuca. As terras eram bastante propícias para o cultivo da cana de açúcar, o que causou um rápido surgimento de diversos engenhos.

1. História da Ipojuca

Quando os holandeses invadiram Pernambuco, no século XVII, já havia diversos engenhos estabelecidos na região. Este local participou da resistência aos holandeses, sob a liderança do capitão-mor Amador de Araújo, em uma luta iniciada em 17 de julho de 1645. A derrota holandesa deu-se em 23 de julho de 1645.

Dessa forma, Ipojuca consolidou-se como uma das mais importantes regiões do sistema colonial. Com um porto - Suape -, além da maior várzea de massapê da região, Ipojuca fazia parte do comércio colonial triangular. Porto de Galinhas ganhou esse nome porque era assim que eram comumente chamados os escravos chegados da África, naquele período. Ipojuca já teve cerca de 70 engenhos de açucar, que antes da modernização que os  transformaria em usinas exportavam açucar para a europa.

2. O lugar

De acordo com historiadores, o município do Ipojuca surgiu entre 1569 e 1571, quando o donatário de Pernambuco Duarte Coelho de Albuquerque desbravou as terras entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Sirinhaém, no Litoral Sul. A primeira citação sobre Ipojuca, oficialmente falando, foi em 1594, no Tribunal do Santo Ofício, em Olinda. A origem do nome do municipio está registrada em documentos informadndo que a Igreja Matriz da Freguesia de São Miguel estava localizada em ‘‘Pojuca’’, nome de origem tupi que significa “água parada”.

Durante vários anos Ipojuca foi um centro de romarias, quando romeiros das várias cidades do nordeste, viajavam em caminhões de lona até o Santuário do Senhor Cristo localizado no Convento Franciscano foi fundado em 1606.. A imagem existente no Convento é uma das três unicas existentes no mundo. Numa epóca em que imagens semelhantes eram proibidas em Portugal e foram destruidas porque apresentavam o Cristo de braços levantados para cima, essa foi salva e transferida para o Brasil, alojada no Santuário do Santo Cristo em Ipojuca, Pernambuco.. 

3. Divisão Administrativa

A vila surgiu com sede na povoação de Nossa Senhora do Ó. Depois, foi transferida para a povoação de São Miguel de Ipojuca. Com o decreto estadual 23, de 4 de outubro de 1890, a sede foi restabelecida em Nossa Senhora do Ó. O distrito de Ipojuca foi criado pela lei municipal 2, de 12 de novembro de 1895. No Menos de um ano depois, o distrito é elevado à condição de cidade por força da lei estadual 173, de 6 de junho de 1896.

4. Personagens

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